Onde encontra-se a busca fundamental de todo ser humano? Procuramos a felicidade nas sensações momentâneas, da aquisição de bens materiais, nas relações amorosas etc. Porém, segundo os antigos mestres do yoga, estes são os lugares errados. As pessoas que buscam nessas ações a felicidade, tornam-a um pêndulo e ficam correndo de uma sensação a outra para se sentirem felizes. É claro que é bom sentir prazeres, mas não podemos viver só deles, pois estaríamos assim vivendo uma vida superficial.
A nossa real natureza é consciência e plenitude. E essa é a razão de não nos contentarmos com menos do que isso. Não nos contentamos com menos do que somos, queremos esta mesma grandeza, só que de fato nunca a encontraremos em experiências. O que falta no ser humano é um reconhecimento de que a plenitude e a felicidade que buscamos em situações e experiências nós já somos. É uma mudança de olhar, de foco. E a solução para essa realização não é uma ação, pois toda ação é limitada e traz resultados limitados. O que é necessário é um conhecimento do eu ilimitado que todos somos. A felicidade está dentro de cada um de nós, é intrínseca ao ser, mas este simples entendimento não é o suficiente para conquistá-la. É necessário dedicação, auto-conhecimento e desapego.
A felicidade plena é direito de todos, então procure-a pela meditação, na conquista da mente, substituindo os pensamentos negativos pelos seus opostos. Encontre-a no silêncio, na poesia, no murmúrio das águas, no seu ser interior.
Que a paz esteja com todos.
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